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sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Comissão em ‘Defesa da Vida’ se manifesta pedindo ‘discernimento nestas eleições para que o voto fortaleça a defesa da Vida Humana”



Texto aprovado na reunião da Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1 – CNBB, em 23/08/2014
Em janeiro de 2014, o papa Francisco, ao dirigir-se ao corpo diplomático sediado no Vaticano, declarou que «causa horror só o pensar que haja crianças que não poderão jamais ver a luz, vítimas do aborto», pecado que o santo padre qualificou de manifestação da «cultura do descarte» contemporânea e «negação da dignidade humana» (cf.http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/speeches/2014/january/documents/papa-francesco_20140113_corpo-diplomatico.html).
A dignidade inviolável da vida humana inocente, em todas as suas fases, não é apenas um princípio do Evangelho como também um fundamento para a construção de uma sociedade que promova efetivamente a dignidade da pessoa humana. É com esse pensamento, e com o propósito de atender aos apelos do papa Francisco, como também dos papas anteriores, Bento XVI e S. João Paulo II, que a Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul-1 da CNBB vem a público, neste período de eleições, propor uma reflexão sobre esse assunto de vital importância, sem medo de exercer igualmente o papel profético da denúncia, convencida de que calar-se sobre este ponto equivaleria a omitir-se gravemente no cumprimento de sua missão.
Infelizmente, ao se fazer um balanço sobre a atuação do atual governo na questão da defesa da vida, os resultados obtidos foram indiscutivelmente sombrios. Neste período de governo, podemos assinalar os seguintes fatos:
01)  A Presidente deu continuidade e renovou por três vezes o convênio com a Fundação Oswaldo Cruz, tendo por objeto o “estudo e pesquisa para legalizar o aborto no Brasil”; ao ser renovado pela presidente, o objeto passou a ser estrategicamente designado como “estudo e pesquisa sobre o aborto para fortalecer o Sistema Único de Saúde”,  mas a equipe contratada continuava sendo a mesma, constituída pelos principais ativistas e representantes das ONGs que promovem, no Brasil, o reconhecimento dos “direitos sexuais e reprodutivos das mulheres”, expressão eufemística criada na Conferência do Cairo para abrir espaço ao direito do aborto.
02) Nomeou como ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres a socióloga Eleonora Menicucci, que fez diversos pronunciamentos públicos apoiando a legalização do aborto. Em 6 de junho de 2012, essa ministra declarou à Folha de São Paulo que «o governo entende que não é crime orientar uma mulher sobre como praticar o aborto». No mesmo dia a Secretaria de Atenção à Saúde do próprio Ministério declarou ao mesmo jornal que «o Sistema de Saúde brasileiro passará a acolher as mulheres que desejam fazer aborto e orientará como usar corretamente os métodos existentes para abortar» e que «Centros de aconselhamento indicarão quais são, em cada caso, os métodos mais eficazes».
03) Em fevereiro de 2013, o então ministro da Saúde, atualmente candidato ao governo do Estado de S. Paulo, em reunião com o presidente da Câmara Federal, solicitou que fosse votado em regime de urgência, um projeto de lei de autoria da deputada Iara Bernardi (PT), reapresentado em 2013 como PL 03/2013. Tal projeto de lei, apresentado simplesmente como dispondo sobre “atendimento obrigatório e integral de pessoas em situação de violência sexual”, não menciona explicitamente a palavra ‘aborto’, mas, conforme reconheceu sua própria autora, a deputada Iara Bernardi (PT), procura dar força de lei às normas técnicas do Ministério da Saúde que dispõem sobre o aborto supostamente legal, ainda que não haja no Brasil lei alguma definindo o aborto como direito em caso algum.
Após ter sido impulsionado em todas as etapas de tramitação por parlamentares da frente governista, este PL 03/2013 foi aprovado por unanimidade na Câmara dos Deputados em 5 de março e no Senado em 4 de julho, sendo transformado na Lei Federal n. 12.845/2013 após ter sido sancionado e promulgado pela presidente Dilma Rousseff (PT) no dia 1º de agosto de 2013. Essa Lei n. 12.845, que ganhou o apelido de Lei Cavalo de Troia pela forma enganosa como foi apresentada ao Congresso, institui o aborto como prática obrigatória em todos os hospitais públicos e conveniados com o SUS, sem respeito pela objeção de consciência dos hospitais mantidos pela Igreja Católica ou outras comunidades religiosas. Exige-se que o médico pratique o aborto, mesmo contra a própria consciência, quando não houver outro médico disposto a praticá-lo.
Outra novidade da Lei Cavalo de Troia é a definição de “violência sexual” como “qualquer relação sexual não consentida”, expressão que permite ser interpretada da maneira mais ampla possível e sem necessidade de apresentação de qualquer prova, nem mesmo boletim de ocorrência. Aliás, desde setembro de 2007, o PT assumiu em seu programa estatutário a legalização do aborto e a execução dessa prática em todos os casos no serviço público.
Além do PT mais oito partidos políticos, registrados no Tribunal Superior Eleitoral, incluem explicitamente em seus estatutos ou programas a legalização do aborto, a saber: o Partido Comunista Brasileiro (PCB), o Partido Popular Socialista (PPS), o Partido Comunista do Brasil (PCdoB), o Partido da Causa Operária (PCO), o Partido Democrático Trabalhista (PDT), o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) e o Partido Verde (PV).
Quanto à realização de um plebiscito sobre a legalização do aborto, em 2007, quando da visita do papa Bento XVI ao Brasil, o então secretário-geral da CNBB declarou que “Colocar em plebiscito o direito de matar é um absurdo. Ninguém gostaria que seu direito de viver dependesse do resultado de um plebiscito”. S. João Paulo II na sua encíclica “Evangelium Vitae” assim se expressa: “Quando uma maioria parlamentar ou social decreta a legitimidade da eliminação, mesmo sob certas condições, da vida humana ainda não nascida, porventura não assume uma decisão ‘tirânica’ contra o ser humano mais débil e indefeso? Porventura (os crimes contra a humanidade) deixariam de ser crimes, se, em vez de terem sido cometidos por tiranos sem escrúpulos, fossem legitimados por um consenso popular? Não se pode mitificar a democracia até fazer dela o substituto da moralidade.” (EV 70).  Infelizmente, a candidata do PSB à Presidência da República apoia a realização de um plebiscito sobre a legalização do aborto no Brasil. Esse posicionamento contradiz o direito à inviolabilidade da vida humana desde a concepção até à morte natural, sempre defendido pela Igreja.
É bom que se recorde igualmente que os serviços de aborto, supostamente legal (sendo que não há lei que defina o aborto como direito no Brasil), começaram na prefeitura de São Paulo, em 1989, durante a gestão da atual coordenadora geral da campanha de Marina Silva, com a portaria n. 692/1989, do então Secretário Municipal de Saúde, hoje candidato do PV, que também apoia explicitamente o aborto em seu programa estatutário. (Fonte: http://noticias.r7.com/eleicoes-2014/pre-candidato-pelo-pv-eduardo-jorge-defende-legalizacao-do-aborto-e-da-maconha-14062014)
Em seu artigo sobre “Fé e Política”, o Bispo de Guarulhos SP, escreve:” Se um candidato…escolheu um partido que tem posições contrárias à defesa da vida, desde a sua concepção até à morte natural, e vincula e obriga os seus membros a esta posição, seria imoral para o cristão fazer tal opção política.” (Folha Diocesana de Guarulhos, n° 212, julho de 2014).
A Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul-1 da CNBB recomenda a todos os cidadãos muito discernimento nestas eleições, para que o nosso voto fortaleça a defesa da Vida Humana em todas as suas fases e não contribua a espalhar a “cultura do descarte” de seres humanos, denunciada pelo papa Francisco.
COMISSÃO EM DEFESA DA VIDA DO REGIONAL SUL-1 DA CNBB
ASSINAM ESTE FOLHETO OS COORDENADORES DAS COMISSÕES DIOCESANAS EM DEFESA DA VIDA (CDDVS) DAS (ARQUI)DIOCESES (EM ORDEM ALFABÉTICA) DE:
CAMPINAS – DIÁCONO JOÃO VICENTE DA SILVA;
GUARULHOS – MARIA   LEÔNIA DA   SILVA;
 ITAPETININGA – IRMÃ APARECIDA REIS;
S. ANDRÉ – ROBERTO VERTAMATTI;
S. JOSÉ DOS CAMPOS – JOÃO PINHEIRO NETO;
TAUBATÉ – PROF. HERMES RODRIGUES NERY
COORDENADOR DA COMISSÃO EM DEFESA DA VIDA DO REGIONAL SUL 1- PE. BERARDO GRAZ
Autorizam a divulgação deste texto o Presidente da Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1 da CNBB, DOM JOSÉ BENEDITO SIMÃO, e o Bispo Referencial da Pastoral Familiar do mesmo Regional Sul 1 DOM EMÍLIO PIGNOLI”
Fonte:
http://blog.comshalom.org/carmadelio/42969-comissao-em-defesa-da-vida-sul-1-da-cnbb-se-manifesta-pedindo-discernimento-nestas-eleicoes-para-que-o-voto-dos-cristaos-fortaleca-defesa-da-vida-humana


terça-feira, 16 de setembro de 2014

Formação e Espiritualidade via Whatsapp no seu celular...



Alerta! Irmãos, vou continuar mantendo o texto abaixo, mas comunico aqui que saímos do Whatsapp e fomos para o aplicativo Telegram que tem muito mais vantagens. É muito simples: Instala o Telegram no seu celular e busque o nosso canal lá digitando @missaocefas que você irá nos achar.
Se quiser saber mais veja nossa postagem explicando clicando aqui.

Irmãos, criei uma lista de transmissão do CEFAScast no Whatsapp para envio diário da liturgia do dia (para sua lectio divinae) e algumas mensagens formativas de espiritualidade cristã católica.
Um detalhe importante: Não é grupo de Whatsapp! É uma lista de distribuição!
Já tem um tempo que criamos e já há várias pessoas listadas recebendo nossas mensagens.
Quem quiser fazer parte me mande uma mensagem com seu número por aqui pelo site ou pelo meu número: XXXXXXXXX
Uma observação importante: para você receber as mensagens pela lista de transmissão você deve adicionar o meu número na sua lista de contatos.

Hoje nos comunicamos muito com muita gente, mas como está sua comunicação com Deus?
E sua comunhão com o próximo?
E o seu conhecimento das coisas de Deus?
Vamos usar essa ferramenta para maior comunhão com Deus e com o próximo, pois estaremos compartilhando material para ajudar na sua vida de oração e conhecimento de Deus.

Deus te abençoe!
Shalom!


segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Retomando o CEFAScast de forma mais simples...




Irmãos, já compartilhei aqui das limitações que tenho com relação e tempo e recursos para prosseguir com o projeto CEFAScast.
Como alguns desejam que retomemos este trabalho, vamos inovar...rs
Vamos usar a ferramenta Soudcloud para gravar nossos áudios de forma simples e dinâmica.
Serão áudios de 5 minutos mais ou menos com uma frequência, no mínimo, semanal.
É uma ferramenta gratuita com algumas limitações, mas acho que vai nos servir.
Você pode acessar aqui:

Já temos dois episódios (até o dia desta publicação) que você pode escutar aqui:










Por email me pediram informações sobre os download dos podcasts deste site. Os outros áudios antigos disponibilizados aqui no site estão offline, pois tenho que pagar o servidor para liberá-los para download. Vou tentar consertar isso até o fim do mês, se Deus quiser.
Deus te abençoe!
Shalom!